Meo Rip Curl Pro Portugal pode definir o campeão mundial de 2016

Meo Rip Curl Pro Portugal pode definir o campeão mundial de 2016

By João Carvalho | 17 de outubro de 2016 | principal

O prazo do Meo Rip Curl Pro Portugal começa nesta terça-feira (18) e o havaiano John John Florence tem chance de ser campeão mundial já nesta penúltima etapa do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour. Gabriel Medina é o principal concorrente e precisa chegar nas quartas de final para garantir que a decisão será só no Billabong Pipe Masters, onde foi finalista nos dois últimos anos. Outros sete surfistas também estão matematicamente na briga, como o atual campeão mundial Adriano de Souza e o defensor do título da etapa de Portugal, Filipe Toledo, além de Matt Wilkinson, Jordy Smith, Kelly Slater, Julian Wilson e Kolohe Andino.

Gabriel Medina (Foto: Poullenot - WSL)
Gabriel Medina em Supertubos no ano passado (Foto: Poullenot – WSL)

Os três brasileiros que podem trazer um terceiro troféu de campeão mundial consecutivo esse ano, já decidiram o título do Rip Curl Pro de Portugal. A primeira vitória foi sensacional, com Adriano de Souza derrotando Kelly Slater num mar clássico em Supertubos em 2011. No ano seguinte, Gabriel Medina vencia até a virada do australiano Julian Wilson no minuto final da bateria. E no ano passado, a decisão foi verde-amarela, com Filipe Toledo ganhando o show de aéreos com Italo Ferreira nas ondas de Supertubos, em Peniche.

John John Florence só garante o título antecipado se chegar na final do Rip Curl Pro e nunca conseguiu isso nas cinco vezes que competiu em Portugal. Ele e Medina entraram juntos na divisão de elite da World Surf League no meio do circuito de 2011 e sua melhor participação nesta etapa foi em 2014, quando ficou em terceiro lugar nas semifinais. No ano passado, perdeu na terceira fase para o mesmo Keanu Asing que o derrotou nas semifinais da França, antes de conquistar sua primeira vitória na final contra Gabriel Medina, que defendia o título do Quiksilver Pro.

Medina foi até as quartas de final em Portugal no ano passado, parando no duelo brasileiro com o potiguar Italo Ferreira. Se conseguir vencer três baterias de novo em Supertubos, ele adia a decisão do título mundial para a grande final da temporada nos tubos de Banzai Pipeline. No entanto, além dessa vez e do vice-campeonato em 2012, Medina não passou da terceira fase em Portugal nos outros três anos. E se isso acontecer, John John Florence pode ser campeão mundial de 2016 se chegar na final do Meo Rip Curl Pro, desde que o australiano Matt Wilkinson ou o sul-africano Jordy Smith não vençam o campeonato.

John John Florence estreando com a lycra amarela em Trestles (Foto: Kirstin Scholtz - WSL)
John John Florence estreando com a lycra amarela em Trestles (Foto: Kirstin Scholtz – WSL)

Os quatro primeiros do ranking são os principais concorrentes ao título e o havaiano começa a derrubar adversários se passar da terceira fase em Portugal. Ou seja, caso vença duas baterias em Supertubos, já acaba com as chances matemáticas dos brasileiros Adriano de Souza e Filipe Toledo, além de Kelly Slater e Julian Wilson. Se ganhar mais uma, chega nas quartas de final e também elimina Kolohe Andino, ficando só quatro na briga.

Passando para as semifinais, John John já obriga Smith a vencer em Portugal para seguir com chances e Wilkinson também terá que estar nas semifinais, enquanto Medina ainda pode conquistar o bicampeonato mundial no Pipeline Masters se o havaiano ficar em terceiro lugar em Portugal. Chegando na final, John John Florence já pode ser campeão mundial se Medina não tiver passado da terceira fase e se Wilkinson ou Smith não vencerem o Rip Curl Pro. E com a vitória, o havaiano só não garante a conquista antecipada do seu primeiro título se Medina tiver chegado nas quartas de final, o que já teria levado a decisão para o Havaí.

PRIMEIRA FASE – O Meo Rip Curl Pro já vai começar com os concorrentes ao título mundial disputando as primeiras vagas diretas para a terceira fase da etapa portuguesa da World Surf League, que tem prazo até o dia 29 para ser encerrada em Peniche. O australiano Julian Wilson está na primeira bateria e Kolohe Andino na segunda, com o havaiano Keanu Asing campeão da etapa passada na França e o brasileiro Alex Ribeiro. Na terceira, tem o sul-africano Jordy Smith e na quarta entra Matt Wilkinson com o também australiano Ryan Callinan e outro brasileiro, Miguel Pupo.

Filipe Toledo (Foto: Poullenot - WSL)
Filipe Toledo (Foto: Poullenot – WSL)

O vice-líder do ranking, Gabriel Medina, estreia na quinta bateria contra o norte-americano Conner Coffin e o português Frederico Morais. E o número 1 do Jeep WSL Leader, John John Florence, entra com sua lycra amarela no confronto seguinte, com o potiguar Jadson André e o outro convidado de Portugal, Miguel Blanco. Na sétima bateria, tem Brasil em dose dupla com Filipe Toledo fazendo sua primeira defesa do título do Rip Curl Pro contra Wiggolly Dantas e o australiano Adam Melling.

Dois brasileiros também foram escalados juntos na décima bateria, com o campeão mundial Adriano de Souza e Caio Ibelli disputando uma vaga para a terceira fase com outro australiano, Jack Freestone. Eles competem logo após Alejo Muniz enfrentar dois australianos, Adrian Buchan e Josh Kerr. E o vice-campeão do Rip Curl Pro no ano passado, Italo Ferreira, fecha a primeira fase com os havaianos Sebastian Zietz e Dusty Payne.

O Meo Rip Curl Pro Portugal será transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com com divulgação também dos parceiros de mídia da World Surf League: ESPN, Globosat e Sportv no Brasil, Fox Sports da Austrália, CBS Sports dos Estados Unidos, Edgesport, Sky NZ, Canal + Deportes, Channel Nine, MCS, Starhub e Oceanic Time Warner Cable 250 & 1250 no Havaí.

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A World Surf League (WSL), antes denominada Association of Surfing Professionals (ASP), tem como objetivo celebrar o melhor surf do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.

A WSL vem realizando os melhores campeonatos do mundo desde 1976, promovendo os eventos que definem os campeões mundiais masculino e feminino no Samsung Galaxy Championship Tour, além do Big Wave Tour, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, bem como o WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, promovendo a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis.

Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis WSL app. A WSL já possui uma enorme legião de fãs apaixonados em todo o planeta que acompanha as performances dos melhores surfistas do mundo, como Gabriel Medina, John John Florence, Adriano de Souza, Kelly Slater, Stephanie Gilmore, Greg Long, Makua Rothman, Carissa Moore, entre outros, competindo no mais imprevisível e dinâmico campo de jogo entre todos os esportes no mundo, que é o mar.

Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com

Meo Rip Curl Pro Portugal pode definir o campeão mundial de 2016

Meo Rip Curl Pro Portugal pode definir o campeão mundial de 2016

By João Carvalho | 17 de outubro de 2016 | principal

O prazo do Meo Rip Curl Pro Portugal começa nesta terça-feira (18) e o havaiano John John Florence tem chance de ser campeão mundial já nesta penúltima etapa do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour. Gabriel Medina é o principal concorrente e precisa chegar nas quartas de final para garantir que a decisão será só no Billabong Pipe Masters, onde foi finalista nos dois últimos anos. Outros sete surfistas também estão matematicamente na briga, como o atual campeão mundial Adriano de Souza e o defensor do título da etapa de Portugal, Filipe Toledo, além de Matt Wilkinson, Jordy Smith, Kelly Slater, Julian Wilson e Kolohe Andino.

Gabriel Medina (Foto: Poullenot - WSL)
Gabriel Medina em Supertubos no ano passado (Foto: Poullenot – WSL)

Os três brasileiros que podem trazer um terceiro troféu de campeão mundial consecutivo esse ano, já decidiram o título do Rip Curl Pro de Portugal. A primeira vitória foi sensacional, com Adriano de Souza derrotando Kelly Slater num mar clássico em Supertubos em 2011. No ano seguinte, Gabriel Medina vencia até a virada do australiano Julian Wilson no minuto final da bateria. E no ano passado, a decisão foi verde-amarela, com Filipe Toledo ganhando o show de aéreos com Italo Ferreira nas ondas de Supertubos, em Peniche.

John John Florence só garante o título antecipado se chegar na final do Rip Curl Pro e nunca conseguiu isso nas cinco vezes que competiu em Portugal. Ele e Medina entraram juntos na divisão de elite da World Surf League no meio do circuito de 2011 e sua melhor participação nesta etapa foi em 2014, quando ficou em terceiro lugar nas semifinais. No ano passado, perdeu na terceira fase para o mesmo Keanu Asing que o derrotou nas semifinais da França, antes de conquistar sua primeira vitória na final contra Gabriel Medina, que defendia o título do Quiksilver Pro.

Medina foi até as quartas de final em Portugal no ano passado, parando no duelo brasileiro com o potiguar Italo Ferreira. Se conseguir vencer três baterias de novo em Supertubos, ele adia a decisão do título mundial para a grande final da temporada nos tubos de Banzai Pipeline. No entanto, além dessa vez e do vice-campeonato em 2012, Medina não passou da terceira fase em Portugal nos outros três anos. E se isso acontecer, John John Florence pode ser campeão mundial de 2016 se chegar na final do Meo Rip Curl Pro, desde que o australiano Matt Wilkinson ou o sul-africano Jordy Smith não vençam o campeonato.

John John Florence estreando com a lycra amarela em Trestles (Foto: Kirstin Scholtz - WSL)
John John Florence estreando com a lycra amarela em Trestles (Foto: Kirstin Scholtz – WSL)

Os quatro primeiros do ranking são os principais concorrentes ao título e o havaiano começa a derrubar adversários se passar da terceira fase em Portugal. Ou seja, caso vença duas baterias em Supertubos, já acaba com as chances matemáticas dos brasileiros Adriano de Souza e Filipe Toledo, além de Kelly Slater e Julian Wilson. Se ganhar mais uma, chega nas quartas de final e também elimina Kolohe Andino, ficando só quatro na briga.

Passando para as semifinais, John John já obriga Smith a vencer em Portugal para seguir com chances e Wilkinson também terá que estar nas semifinais, enquanto Medina ainda pode conquistar o bicampeonato mundial no Pipeline Masters se o havaiano ficar em terceiro lugar em Portugal. Chegando na final, John John Florence já pode ser campeão mundial se Medina não tiver passado da terceira fase e se Wilkinson ou Smith não vencerem o Rip Curl Pro. E com a vitória, o havaiano só não garante a conquista antecipada do seu primeiro título se Medina tiver chegado nas quartas de final, o que já teria levado a decisão para o Havaí.

PRIMEIRA FASE – O Meo Rip Curl Pro já vai começar com os concorrentes ao título mundial disputando as primeiras vagas diretas para a terceira fase da etapa portuguesa da World Surf League, que tem prazo até o dia 29 para ser encerrada em Peniche. O australiano Julian Wilson está na primeira bateria e Kolohe Andino na segunda, com o havaiano Keanu Asing campeão da etapa passada na França e o brasileiro Alex Ribeiro. Na terceira, tem o sul-africano Jordy Smith e na quarta entra Matt Wilkinson com o também australiano Ryan Callinan e outro brasileiro, Miguel Pupo.

Filipe Toledo (Foto: Poullenot - WSL)
Filipe Toledo (Foto: Poullenot – WSL)

O vice-líder do ranking, Gabriel Medina, estreia na quinta bateria contra o norte-americano Conner Coffin e o português Frederico Morais. E o número 1 do Jeep WSL Leader, John John Florence, entra com sua lycra amarela no confronto seguinte, com o potiguar Jadson André e o outro convidado de Portugal, Miguel Blanco. Na sétima bateria, tem Brasil em dose dupla com Filipe Toledo fazendo sua primeira defesa do título do Rip Curl Pro contra Wiggolly Dantas e o australiano Adam Melling.

Dois brasileiros também foram escalados juntos na décima bateria, com o campeão mundial Adriano de Souza e Caio Ibelli disputando uma vaga para a terceira fase com outro australiano, Jack Freestone. Eles competem logo após Alejo Muniz enfrentar dois australianos, Adrian Buchan e Josh Kerr. E o vice-campeão do Rip Curl Pro no ano passado, Italo Ferreira, fecha a primeira fase com os havaianos Sebastian Zietz e Dusty Payne.

O Meo Rip Curl Pro Portugal será transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com com divulgação também dos parceiros de mídia da World Surf League: ESPN, Globosat e Sportv no Brasil, Fox Sports da Austrália, CBS Sports dos Estados Unidos, Edgesport, Sky NZ, Canal + Deportes, Channel Nine, MCS, Starhub e Oceanic Time Warner Cable 250 & 1250 no Havaí.

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A World Surf League (WSL), antes denominada Association of Surfing Professionals (ASP), tem como objetivo celebrar o melhor surf do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.

A WSL vem realizando os melhores campeonatos do mundo desde 1976, promovendo os eventos que definem os campeões mundiais masculino e feminino no Samsung Galaxy Championship Tour, além do Big Wave Tour, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, bem como o WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, promovendo a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis.

Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis WSL app. A WSL já possui uma enorme legião de fãs apaixonados em todo o planeta que acompanha as performances dos melhores surfistas do mundo, como Gabriel Medina, John John Florence, Adriano de Souza, Kelly Slater, Stephanie Gilmore, Greg Long, Makua Rothman, Carissa Moore, entre outros, competindo no mais imprevisível e dinâmico campo de jogo entre todos os esportes no mundo, que é o mar.

Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com